Carnaval fora de época

Se o Garotinho fosse um camelo teria as duas bolas nas costas e não sentiria um chute no saco. Mas não é e, foi isso que o ex- governador e ex- croto do Rio levou do TRE carioca.

Está inelegível por três anos. Porém, assim que completar a maior idade deve voltar. Perdeu, Playboy!

O plano de retornar ao governo do estado deve ter sido elaborado pela dupla Cascão e Cebolinha, autores de “planos infalíveis.”

Rosinha, esposa, comparsa e prefeita de Campos, foi cassada e também está fora.





O motivo? Abuso de poder econômico. Dinheiro, curinga e mulher na mão de bobo só dá problema. Eu avisei.

Por se tratar de um Garotinho, o conselho tutelar pode ser acionado.

Dizem ainda que a primeira “mão grande” de Anthony foi se apropriar do apelido de José Carlos Araújo, narrador da Rádio Globo do Rio: Garotinho. Faz sentido. Ele era radialista.

A história dele é igual cozinha de restaurante. Se você conhecer, nunca mais passa perto.

Em 2002 concorreu à presidência da república. Ficou em terceiro numa eleição que só tinha dois candidatos: Alckmim e Lula.

Perdeu o país, mas conseguiu continuar no comando do Rio porque a esposa o substituiu no governo.

Proibido de ser o banqueiro no jogo “Banco Imobiliário”, por motivos óbvios, o menininho mal criado ficou viciado em “Detetive” e “War”. Valeu o esforço. Por conta desta experiência, assumiu a secretaria de Segurança do “Hell” de Janeiro.





Em 2006 fez greve de fome alegando três motivos: ser vítima do sistema financeiro, do governo Lula e sofrer perseguição da mídia que, segundo ele, tentou desconstruir sua imagem.

O azar é que a greve durou apenas 11 dias. O Brasil inteiro torceu para que fosse para sempre.

Se bem que esta atitude foi uma jogada ensaiada. Afinal, Garotinho precisava de um regime pois estava acima do peso.

Pela ficha corrida nota- se que Garotinho serve a dois senhores ao mesmo tempo. Acende uma vela para Deus e outra para o diabo. A vela do diabo é aquela de sete dias.

A nova versão do casal Adams pode recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral. Foda- se!